Altar de Daemons
Porque, como, quando e onde?
3/12/20242 min read


Olá a todos, venho aqui compartilhar e conversar com vocês sobre minhas criações nesse projeto que depois de meses de muito estudo, rituais e orientações vieram a forma física.
Vindo de um uma ideia e criação apenas pessoal e para meu uso, criei um artefato remodelado para goécia e demonolatria.
✨Como começou:
Ao longo da minha trajetória de anos tanto com coven quanto sozinha percebi situações de dificuldade com o trato dos rituais, evocação e trabalho com os daemons. Nos grupos voltados a essa área da magia, li as dúvidas de iniciantes e praticantes e vendo seus altares percebo alguns padrões e a necessidade de ajuda para darem o primeiro passo ou não faltar nada em suas práticas.
Trago o "Receptáculos para daemons", um espaço dedicado a um daemon para práticas de trabalho mágico, adoração/devoção e para prestar seus agradecimentos e apreciação conforme a prática pessoal do magista.
✨A origem:
Um conceito tradicional dentro da prática, que é dito no lemegeton o receptáculo de latão que Salomão aprisionou 72 espíritos (ou em interpretações, o poder deles) pela ordem de seu selo usando a energia dominadora de Júpiter e Marte para ancorar e manter eles ali.
A urna é uma peça que intensifica e facilita todo o processo de acessar e experienciar os daemons. Tanto na perspectiva salomonica quanto na demonólatra eu vejo que poucos usam uma urna ou receptáculo.
O "Vessel of Brass" de Salomão não foi pensado a ser um objeto de adoração, e para a demonolatria usar as forças planetárias para compelir a presença e manifestação deles é indesejado. E para a salomônica, o uso de urna/ânfora é maleável, mas é difícil e custoso produzir essa peça.
✨Uso:
Partindo de exemplos que mencionam os daemons, encontramos eles aprisionados em rochas, cavernas, cristais, anforas de metal em contextos que eles foram obrigados ou não por um magista a estar ali. O que é comum a essas histórias é que a existem correspondência dos minerais, cores, formas e símbolos com cada daemon. Levando essas análises para rituais, conversando com outros magistas conclui formas de consagrar a madeira, infundir em óleos essenciais, escolher cores e metais que seriam ideais para essa ancoragem do daemon.
O altar pode auxiliar tanto um iniciante com a ajuda dos objetos e ferramentas de poder consagradas na energia do daemon e todas as suas correspondências que somadas facilitam e aumentam o contato com o daemon e suas energias, tanto para o magista com experiência e avançado a ter um espaço único dedicado ao daemon e assim melhor canalizar e manter o poder e as influências energéticas dele ali de maneira constante.
✨O primeiro Altar:
Duque Ágares é o primeiro pela importância que ele teve no meu desenvolvimento mágico e como magista; pelos extremos que me levou e como para bem e para mal foi o responsável por onde cheguei e foi a base de muitas das minhas conquistas tanto no meio mágico quanto no físico.
Cada item e detalhe do Altar foi canalizado em ritual com o próprio duque, não foi feito de um dia de ritual ou prática, e sim de uma trajetória que construiu o que trago a frente hoje, assim como os altares de outros daemons que serão lançadas ao longo dessa jornada ✨
Ass: Lírio